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Para Cargill, inovação e sustentabilidade se complementam na produção de soja na América do Sul

A Cargill acaba de anunciar os avanços no seu plano de ação para atingir a meta de ter 100% da cadeia de suprimentos livre de desmatamento até 2030. A empresa estabeleceu uma lista de municípios prioritários para um monitoramento preciso e contínuo da produção de soja em oito estados do Cerrado: Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Piauí e Tocantins.

A iniciativa foi apresentada no recém-lançado Relatório de Sustentabilidade da Soja na América do Sul 2021. Em uma avaliação calibrada por risco, o Cerrado se destaca por seu potencial produtivo e, pela importância na preservação de áreas nativas, foi escolhido para esse monitoramento. Ao todo, os fornecedores dos 66 municípios foram mapeados com polígonos. Eles apontam para os limites de cada fazenda e trazem maior precisão para o cálculo da porcentagem de DCF (The Deforestation/Conversion-Free) do volume originado nessas áreas.

“Conhecer profundamente a origem da soja, nos permite tomar melhores decisões. Com o mapeamento por polígonos podemos relatar com maior precisão e evoluir em nossos controles internos. Fornecedores dos 66 municípios prioritários estão mapeados e serão acompanhados. Agora, seguimos com foco em toda a cadeia de suprimentos”, afirma Renata Nogueira, gerente de Sustentabilidade da Cargill.

Para entrar na lista prioritária desenvolvida em parceria com a ONG The Nature Conservancy (TNC), o município precisava ter pelo menos 1% de sua área no Cerrado e ter propriedades que fornecem soja para a Cargill diretamente. Também foram analisadas as áreas com maior conversão de vegetação nativa para soja nos últimos anos com base no Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (PRODES), além daquelas áreas com maior quantidade de vegetação nativa existente que seriam aptas para o cultivo da soja.

Parcerias sustentáveis

Trabalhando lado a lado com os produtores rurais em prol de uma agricultura sustentável, o programa 3S é focado em melhoria contínua. Criado em 2010 e reconhecido em 2015 pela FEFAC – Federação Europeia dos Fabricantes de Ração Animal (European Feed Manufacturers’ Federation) como uma das certificações de sustentabilidade recomendadas para os membros da entidade, o Programa 3S é uma iniciativa da Cargill, implementada pelo Instituto BioSistêmico (IBS). Em 2021, por exemplo, foi feito um pagamento de um valor adicional (prêmio) aos produtores que comercializaram soja sustentável 3S na safra 2019/2020. Ao todo, 143 produtores dos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraná e Rondônia foram beneficiados pela iniciativa.

A América do Sul é uma das principais regiões produtoras de alimentos do mundo. Essa relevância justifica o investimento em tecnologias e inovação que alinham os processos da empresa com o que há de mais avançado em sustentabilidade e melhores práticas. Na visão da Renata Nogueira, esse compromisso é diário e envolve a transparência dos dados com as comunidades e outros setores da sociedade. “A publicação de um relatório robusto como este faz parte da construção de uma cadeia mais responsável, onde agricultura e vegetação nativa coexistem de maneiras economicamente viáveis para agricultores e comunidades locais”, comenta Renata.

A inovação é outro aliado e tem proporcionado novas parcerias para uma atuação cada vez mais sustentável. O Land Innovation Fund for Sustainable Livelihoods é um dos esforços da empresa para engajar diferentes setores na busca por soluções disruptivas na agricultura e áreas afins. Criado a partir de um investimento de US$30 milhões, o relatório apresenta os avanços dos 5 projetos aprovados na primeira rodada anunciada no início de 2021. Além do Cerrado, a Amazônia e o Gran Chaco compõem a lista de biomas onde os projetos devem ser realizados, com foco em impacto social, ambiental e econômico.

Fonte: Cargill

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