O Instituto Biosistêmico (IBS) realizou, durante o segundo semestre de 2020, oficinas de capacitação em rastreabilidade para os agricultores do Projeto Conexão Mata Atlântica, Território do Itariru. Ao todo, foram capacitadas quatro associações e uma cooperativa.
A rastreabilidade é uma ferramenta com inúmeros procedimentos que permite o monitoramento de todas as etapas percorridas na cadeia produtiva. Com isso, é possível identificar os responsáveis pelo produto desde produção o(a) agricultor(a) familiar, passando pelos intermediários até o ponto de venda ao consumidor.
Tem o objetivo de monitorar e controlar o uso de resíduos de defensivos agrícolas ao longo da cadeia produtiva “in natura” para alimentação humana. Está baseada na Instrução Normativa Conjunta (INC) n° 02 de 7 de fevereiro de 2018 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
É um incentivo a mais na utilização correta de insumos agrícolas, obedecendo as recomendações e oferecendo condições de identificar em qual parte da cadeia produtiva está o responsável pelo descumprimento das normas que poderá causar risco a saúde do consumidor.
Todos que fazem parte das etapas das cadeias produtivas de Hortaliças e Frutas, desde o campo até o consumidor final deverão ser rastreados, agricultores, empreendimentos (associações e cooperativas, agroindústrias, distribuidoras e transportadoras, atacados e varejos).
Nas capacitações realizadas pelo IBS, os produtores rurais foram orientados pela engenheira agrônoma Erika Fujita, no passo a passo para a implementação da rastreabilidade em suas propriedades e culturas. Para isso, foram fornecidos cadernos de campo, desenvolvidos pelo Instituto Biosistêmico, que facilitam as anotações necessárias em cada etapa do processo.