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Capacitação leva alternativas de comercialização para ecovila de Pedro de Toledo

 

A Ecovila Bom Lugar é uma das comunidades atendidas pelo Projeto Conexão Mata Atlântica, por meio da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) do Instituto BioSistêmico (IBS), na região do Parque Estadual Serra do Mar – Núcleo Itariru, no Estado de São Paulo. A comunidade fica no município de Pedro de Toledo/SP e tem como base de modelo produtivo o Sistema Agroflorestal (SAF).

Os alimentos produzidos na ecovila são cultivados em diferentes modelos de SAFs: horta, sucessional com espécies frutíferas nativas e exóticas, produção de madeiras, além dos SAFs voltados para recuperação e conservação de florestas e os voltados para apicultura e meliponicultura.

Dentro da programação de ações do Conexão Mata Atlântica, o IBS realizou, no mês de abril, uma oficina sobre comercialização de alimentos para os agricultores familiares da Ecovila Bom Lugar. Foi uma atividade de desenvolvimento de grupos, na qual o conteúdo discutido foi apresentado pelos próprios produtores, a partir das demandas locais.

“A comunidade está fundamentada nos conceitos de uma ecovila, onde são estudadas e aplicadas técnicas da permacultura, da agroecologia e da agricultura biodinâmica. Por isso, a complexidade do sistema produtivo é alta”, explica o agroécologo Humberto Munareti, integrante da equipe do IBS no Conexão Mata Atlântica, que conduziu a oficina.

De acordo com Humberto, os agricultores trabalharam inicialmente na produção de alimentos para a própria subsistência. Atualmente, com os excedentes, buscam iniciar o processo de comercialização.

Programação da oficina

Durante a oficina, foram abordadas algumas formas de comercialização, como a entrega de cestas, grupos de consumo, feiras, inserção dos produtos em mercados e varejões da cidade, ponto de retirada de alimentos, venda para atravessadores e CSA (Comunidade que Sustenta a Agricultura).

Foram também apresentados alguns exemplos de processos de comercialização de outros sítios atendidos pelo IBS no projeto, com experiências que estão sendo bem-sucedidas. “Juntamente com o estudo do planejamento da produção da ecovila, foi pensado qual tipo de sistema de comercialização se encaixaria melhor na realidade do local”, acrescenta Humberto.

Dentre as formas de comercialização compartilhadas, a CSA (Comunidade que Sustenta a Agricultura) foi uma das que mais despertou o interesse dos agricultores. Como resultado da oficina, surgiu a proposta dos agricultores se aprofundarem mais nos conceitos do CSA. A ideia é que eles iniciem uma relação com outras comunidades, que possam participar e contribuir para a criação desta forma de comercialização.

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