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AgroSebrae e Instituto Biosistêmico incentivam novos mercados na produção de alimentos

 O Projeto de Difusão de Tecnologia em Olericultura do Instituto Biosistêmico desenvolvido em parceria com o Sebrae/SP pelo programa AgroSebrae está incrementando o perfil agrícola da região de Jales e Votuporanga-SP, tradicionais produtores de látex, leite e carne. Quem apostou no projeto ou está em processo de conversão orgânica da produção de verduras e legumes ou já conquistou a certificação. “Os produtores perceberam uma brecha interessante para se comercializar no Estado entre os meses de maio e outubro. Descobriram o retorno do orgânico”, conta o engenheiro agrônomo consultor do SEBRAE/IBS, Shigueo Sumi.

Difusão Tecnológica – O programa atende a região desde 2011 e atualmente, dos dezesseis produtores acompanhados quase cem por cento estão trabalhando com agricultura orgânica. São produtores – empreendedores que, a partir do projeto de Difusão de Tecnologia com ações de gestão do empreendimento, criaram a Associação dos Produtores Orgânicos do Noroeste Paulista, conquistando mercados novos, inclusive na capital paulista. Os técnicos afirmam que a iniciativa está mudando a vida desses pequenos e médios empreendedores associados. “Quando chegamos à região, as aplicações de produtos químicos estavam sem controle, hoje a gente pode comparar a evolução na qualidade dos produtos”, analisa a engenheira agrônoma do IBS, Priscila Terrazzan. Nesse projeto, o programa AgroSebrae orienta todo o processo produtivo orgânico, com plano de aplicação de insumos, preparo do solo e monitoramento especializado.

 

SAIBA MAIS:

Um projeto de difusão de tecnologias para produção de alimentos está beneficiando o meio ambiente, consumidores e incrementando o perfil agrícola da região de Nhandeara e Mesópolis atendidos pelo SEBRAE de Votuporanga-SP. Essa região é tradicionalmente produtora de látex e leite e agora colhe os primeiros resultados da aplicação de tecnologias agrícolas do projeto de Difusão de Tecnologia em Olericultura do AGROSEBRAE PELO SEBRAE/SP com o apoio tecnológico do Instituto Biosistêmico (IBS). São produtores de legumes e verduras da região, que estão conseguindo a certificação orgânica da produção. De acordo com levantamento dos consultores, no início do projeto foi verificado elevadas aplicações de agrotóxicos durante o cultivo e, entre 2012 e 2013 as aplicações destes defensivos tóxicos na região deram lugar ao uso de tecnologias alternativas que são comprovadamente eficientes no cultivo orgânico. Daí foi apenas solicitar a certificação e enquadrar os outros manejos dentro das normas da Agricultura Orgânica. São dois anos de projeto, cujas ações podem ser avaliadas também pela comparação da evolução da qualidade dos produtos.

No projeto os produtores foram orientados quanto ao manejo sustentável do solo, que é o bem mais precioso de um produtor rural. Também, foi estabelecido um plano de manejo, com controle das atividades inerentes a cada cultura e sobre pragas e doenças que costumam gerar perdas de produção. São técnicas e manejos orgânicos para o controle da lagarta na couve, da ferrugem na cebolinha, mosca branca na couve, tripés, cochonilha ou traça no tomate, oídio na alface, lesão de didymella em frutíferas entre outras.

No inicio do projeto em 2012, trabalhamos com 11 produtores, depois em 2013 com 16 sendo que destes, 13 produtores já estão certificados ou em vias de certificação orgânica. Durante o projeto pudemos perceber o aumento das áreas plantadas e os produtores passaram a produzir culturas mais “difíceis” como tomate. Quem produzia verduras passou a investir também em legumes, abrindo novos mercados no Estado, principalmente entre os meses de maio e outubro, atendendo consumidores da região e também da capital paulista. Com o apoio do SEBRAE os produtores investem coletivamente na comercialização, criando a Associação dos Produtores Orgânicos do Noroeste Paulista.

 

 

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