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Produtores atendidos pelo IBS são premiados no 9º Concurso Qualidade do Café

premiação cafe 6Uma cafeicultura e dois cafeicultores atendidos pelo Instituto BioSistêmico (IBS) foram premiados no 9º Concurso Qualidade do Café da região do Circuito das Águas Paulista. Eles são atendidos pelo IBS no Programa de Promoção da Agricultura Familiar Sustentável na Cadeia Produtiva do Café da Chamada Pública 08/2013 do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A premiação foi realizada durante evento do Sindicato Rural de Amparo-SP no dia 21/10, na Casa dos Médicos de Amparo.
Maria de Lourdes C. Marchi, de Serra Negra, foi classificada no primeiro lugar da categoria Natural. Nessa mesma categoria, Jarlei Manias, de Socorro, levou o quarto lugar. Na categoria Micro Lote, Marcio Marchi, de Serra Negra, ficou na primeira colocação. Os cafés premiados irão concorrer o 15º Concurso Estadual de Qualidade e os produtores certificados terão uma vantagem na pontuação.
A classificação foi baseada nos protolocos da SCAA com avaliação de 11 aspectos: fragrância/aroma, uniformidade, ausência de defeitos (xícara limpa), doçura, sabor, acidez, corpo, finalização, equilíbrio, defeitos e avaliação global. Para o concurso, foram analisadas 45 amostras de 29 produtores. Ao todo, foram premiados 12 cafeicultores nas categorias Natural, Cereja Descascado, Micro Lote e Nanolote.
premiação cafe 8De acordo com a engenheira agrônoma Roberta Aguera, consultora do IBS no programa, os produtores obtiveram reconhecimento devido à melhoria de todas as etapas da cadeia produtiva que começou desde a eficiente e econômica adubação junto à análise de solo de talhão a talhão para atender suas necessidades específicas.
“Melhoria do MIP e MID, com utilização de defensivos somente quando necessário. Podas no tempo correto do calendário fenológico do café, para obter maior produção subsequente. Colheita obedecendo o ponto de maturação para colher e colhendo no pano para evitar contaminações e possíveis fermentações ao entrar em contato com o solo. E, por fim o pós-colheita, fase em que 80% dos produtores perdem a qualidade da sua bebida. Na safra 2016, tiveram cuidado redobrado em atender a secagem requerida para alcançar o título de café especial pela SCAA”, relatou a engenheira agrônoma.

 

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