Promovida pela Finatec no mês de abril em Peruíbe, a Sessão Pública – edital de chamada pública 001/2018 – Cadeia de Valor Sustentável (CVS) teve como objetivo selecionar os produtores que receberão apoio do Projeto Conexão Mata Atlântica para fomentar cadeias de valores sustentáveis. A sessão contou com a presença de representantes do IBS, dos analistas da Finatec, Fundação Florestal e agricultores. Para acesso ao edital de cadeia de valor, o IBS realizou a mobilização dos produtores da zona de amortecimento do PESM – Núcleo Itariru, região em que atua pelo Projeto Conexão Mata Atlântica.
Na ocasião, o IBS foi representado pela diretora da unidade IBSagro, Priscila T. Callegari e a coordenadora das atividades do IBS no projeto Conexão Mata Atlântica, Thais Lima. Essa é a segunda sessão pública promovida no âmbito do Projeto Conexão Mata Atlântica na região. A primeira, realizada em 2018, teve como objetivo a apresentação de manifestações de interesse relativas ao Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). Entre os dias 23 e 24 de abril, foi realizada nova sessão pública, desta vez com foco na certificação orgânica (CERT) de produtores rurais.
De acordo com Thais Lima, essas sessões possibilitam que os produtores tenham acesso às três ferramentas do Projeto Conexão, com suporte financeiro para desenvolver atividades produtivas sustentáveis. Nestas sessões, os agricultores apresentam documentação e a intenção em relação à ferramenta, seja ela PSA, CVS ou CERT, nas quais serão aplicadas recursos financeiros, individuais e coletivos.
“Nesta sessão voltada à CVS, tivemos 40 manifestações de interesse, sendo que 37 se tornaram habilitadas para 36 vagas disponíveis. Serão investidos aproximadamente 700 mil reais no desenvolvimento produtivo de agricultores da zona de amortecimento do PESM – Núcleo Itariru como um todo. Dentre as propostas podemos destacar a cadeia do mel de abelhas nativas, o beneficiamento de frutas nativas, com produção de doces, compotas, palmito em conserva, além de uma linha de dermocosméticos natural, com plantas e recursos naturais da Mata Atlântica”, destaca Thais Lima.
