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Safra de soja 2019/2020 no programa de agricultura familiar da Cargill tem boas expectativas

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De acordo com a Conab, a produção brasileira de soja deve puxar o recorde da safra de grãos da temporada 2019/2020, estimada em 245,8 milhões de toneladas. São estimados 120,4 milhões de toneladas de soja, aumento de 4,7% em relação à safra anterior. Além de uma recuperação na produtividade média, após uma safra afetada pela seca em alguns Estados, a Conab projetou aumento de 1,9% na área plantada de soja, para 36,6 milhões de hectares. Se essa projeção se confirmar, o Brasil pode se tornar o maior produtor global da commodity em 2019/2020, passando os Estados Unidos.

Os consultores do Instituto BioSistêmico (IBS), que atuam na assistência técnica do programa de agricultura familiar da Cargill, afirmam que as expectativas são boas para a produção de soja nos Estados onde o IBS atua pelo programa: Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Paraná. Os atendimentos a campo foram iniciados em agosto. “A principal recomendação é ficar atento, monitorando o aparecimento de pragas e doenças na lavoura e, se for o caso, realizar o controle conforme as recomendações técnicas das equipes que atuam pelo programa, focadas em boas práticas para uma produtividade sustentável”, destaca o engenheiro agrônomo Alexandre Rio, que atua nos municípios de Irati e Rebouças, no Paraná.

No Mato Grosso do Sul, nas regiões dos municípios de Caarapó, Maracaju, São Gabriel do Oeste e Sidrolândia, onde o engenheiro agrônomo Thadeu Rincão atua, a maioria dos produtores realizou o plantio no decorrer do mês de novembro. “Como as chuvas demoraram a firmar, a expectativa é que não falte chuva nos meses de dezembro e janeiro. Essa expectativa se concretizando, os produtores deverão ficar atentos à aplicação de fungicidas, pois poderá ter condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento de doenças. Quanto às pragas devem se atentar ao ataque do Tamanduá-da-soja que causa grandes danos e na fase de grãos a atenção deve ser dada aos percevejos”, ressalta Thadeu Rincão.

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Ele relata que no segundo atendimento destacou o controle de plantas daninhas e da primeira aplicação de fungicida. “Ambos devem ser aplicados antes que as linhas de soja se encontrem e fechem o solo. A aplicação de herbicida deve ser realizada quando as plantas daninhas estão em seu estágio inicial de desenvolvimento para se obter melhores níveis de controle”, explica.

Na região de Prudentópolis, no Paraná, onde o engenheiro agrônomo Oscar Uekawa atua pelo programa, o clima para a safra está favorável nessa região, com registro de chuvas regulares ocorridas ao longo do mês de outubro. “A previsão para este ano, é que tudo corra bem ao longo da safra. Neste começo de safra, destacamos novas cultivares lançadas recentemente. A região planta muito o cultivar AFS 110, dita “mandioquinha” pelos produtores. Existindo novas cultivares mais produtivas, há necessidade de os produtores experimentar o plantio na região, para verificação da adaptabilidade dessas novas variedades”, relata.

Ele acrescenta que é de fundamental importância os produtores acompanharem o dia a dia da cultura. “O produtor não deve se ater à famosa receita de que deu certo no ano anterior, por exemplo. Na agricultura, infelizmente não existe uma receita pronta. É necessário que agricultor esteja sempre se atualizando, acompanhando as novas tecnologias e atento às melhores práticas na condução da lavoura”, complementa.

Programa de Agricultura Familiar da Cargill

O programa de agricultura familiar da Cargill foi iniciado em 2011 com o objetivo de capacitar e assistir agricultores familiares na produção de soja. Faz parte do cumprimento legal para a obtenção e manutenção do Selo Combustível Social, necessário para o setor de biodiesel e que permite a participação em leilões de maneira integral.

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