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Programa de Responsabilidade Social da Zoetis aumenta taxa de prenhez e reduz mortalidade do gado de leite para pequenos produtores do Vale do Paraíba

Divulgação

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Em apenas um ano de participação no Programa Leite no Vale Histórico, 20 pequenos pecuaristas do Vale do Paraíba — a principal região leiteira do estado de São Paulo — já colhem resultados significativos para a sua produção. Todos aumentaram a taxa de prenhez – em uma das fazendas, esta taxa aumentou de 30% para 130%. A mortalidade dos bezerros do grupo caiu de 27% para 2%. A mastite clínica, presente em 30% das fazendas no início do programa, foi controlada após seis meses. Já os casos de mastite subclínica, identificados em 90% das fazendas, caíram para 60% no mesmo período. O programa é desenvolvido pela Zoetis, líder mundial em saúde animal, em parceria com a SEI Consultoria e o IBS – Instituto BioSistêmico.

“O Vale Histórico foi escolhido para o desenvolvimento do programa pela sua tradição na produção leiteira, com arranjos familiares e carência na atualização de manejo. Formamos equipes de campo e levamos aos produtores conhecimento e técnicas atualizadas de manejo alimentar, sanitário e reprodutivo, em linha com a atuação mundial da Zoetis em responsabilidade social”, afirma Ricardo Vicalvi, Gerente de Comunicação e Responsabilidade Social da Zoetis. A iniciativa é um dos destaques do sumário global de responsabilidade social da companhia, divulgado no final de maio.

O Programa Leite no Vale Histórico começou a ser desenvolvido no final de 2016 e foi implantado no início do ano passado, em Areias e São José do Barreiro. A produção de leite dos dois municípios, juntos, é 23 milhões de litros por ano, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os principais objetivos são: melhorar a qualidade da ordenha e do produto, ampliar os conhecimentos de pastagens, com destaque para o planejamento da nutrição animal, e elevar a melhoria genética e de saúde do rebanho. Portanto, a iniciativa abrange cinco pilares: Manejo Reprodutivo, Manejo Sanitário, Manejo Produtivo, Capacitação e Gestão e IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo). O último será implantado no segundo semestre deste ano.

“O diferencial deste projeto é levar tecnologia de ponta até o curral do produtor. Temos carros equipados que fazem desde a análise do leite ao ultrassom das vacas, para acompanharmos a sanidade reprodutiva nas fazendas participantes. Isso é inédito na região”, ressalta João Paulo Altenfelder, sócio-gestor da SEI Consultoria, que desenvolveu a iniciativa em conjunto com a Zoetis.

Além dos fatores técnicos, os aspectos humanos (como a valorização dos produtores), administrativos (como o cálculo do custo do leite) e as relações da produção com o meio ambiente também são abordados.

Produtores relatam os benefícios

Os 20 produtores integrantes do Programa Leite no Vale Histórico mantêm, juntos, um rebanho de cerca de 1.600 animais, incluindo bezerros, garrotes e animais adultos. Ao todo, produzem 2 mil litros por dia.

Luis Henrichsen, diretor corporativo do IBS, executor técnico do projeto, destaca que as equipes de campo superam diversos desafios, como ganhar a confiança dos produtores e convencê-los a seguir os procedimentos técnicos.

Neste momento, um dos objetivos é melhorar ainda mais os índices de qualidade do leite, fundamental para incrementar a renda dos produtores ao venderem o produto à cooperativa e aos laticínios regionais, uma vez que o leite com mais qualidade é melhor remunerado.

Sobre este aspecto, o produtor Edson Ferreira, do Sítio São João Batista, em Areias, relata os avanços já conquistados:

“Com a assistência técnica do programa, melhoramos a qualidade do leite com medidas simples e baratas, como lavar os tetos com solução de água sanitária e secar com toalha de papel, além de lavar com água quente os equipamentos de ordenha. Passamos a utilizar a medicação recomendada para cada situação e estamos eliminando os casos de mastite. Hoje temos mais informação, o que nos ajuda a melhorar os resultados e economizar”.

Já o produtor Antônio Ventura Neto, do Sítio Cascatinha, em São José do Barreiro, aprendeu a evitar a perda de bezerros e, consequentemente, de produtividade:

“Antes do programa, fazíamos muita coisa errada sem nem saber, perdíamos tempo e dinheiro. Perdemos muitos bezerros, no ano passado, com diarreia e pneumonia. Conseguimos resolver o problema porque a veterinária do programa nos mostrou que o bico da mamadeira dos bezerros estava com um rombo grande. Daquele jeito, eles aspiravam o leite para o pulmão, causando infecção. Com a assistência técnica do programa, eu e meus filhos estamos aprendemos o que é certo, o que dá resultado”.

O Programa Leite no Vale Histórico conta com apoio das prefeituras dos municípios envolvidos. Também se aproximou de uma iniciativa da CATI-Guaratinguetá chamada Mais Leite, Mais Renda e passou a oferecer a identificação e a análise de eficácia de carrapaticidas com pesquisadores do APTA, bem como uma ação para controle de mastite subclínica e clínica com o Instituto Biológico de São Paulo. A participação do Estado de São Paulo é importante para trazer para a região, de forma inédita, instituições de ponta da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

 

Contribuição ao desenvolvimento local

A expectativa é que o Programa Leite no Vale Histórico contribua para o desenvolvimento da produção e, consequentemente, da economia local.

“Em termos sustentabilidade da atividade leiteira em pequenas propriedades de agricultura familiar, o programa, por meio de suas parcerias, tem trazido benefícios para o manejo e sanidade do rebanho, o que gerará uma produção de leite em maior quantidade e de melhor qualidade, com um custo justo para toda a cadeia produtiva”, afirma o prefeito Alexandre Braga, do município de São José do Barreiro.

“O conhecimento trazido pelos pesquisadores e parceiros e as técnicas implementadas nas propriedades nos mostram que estamos no caminho certo: o de manter atrativa a produção rural em nosso município, fixando a família no campo”, acrescenta.

O prefeito de Areias, Paulo Henrique de Souza Coutinho, também destaca a relevância da iniciativa para o município:

“O Programa é de fundamental importância para o desenvolvimento do nosso município, pois a pecuária leiteira é uma das principais atividades econômicas de Areias. Com essa iniciativa, esperamos melhorar a produtividade e a qualidade do leite produzido aqui, ganhando espaço no mercado e melhorando a renda das famílias”, afirma.

 

Sobre a Zoetis

Zoetis é uma companhia global líder em saúde animal, dedicada aos clientes e seus respectivos negócios. Com um legado de mais de 60 anos de história, a Zoetis descobre, desenvolve, fabrica e comercializa vacinas e medicamentos veterinários, complementados por linhas de produtos para diagnósticos, testes genéticos e diversos serviços. A Zoetis trabalha continuamente com veterinários, produtores e pessoas que criam e cuidam de animais de produção e de companhia em mais de 100 países, com cerca de 9 mil funcionários. Em 2017, obteve faturamento de US$ 5,3 bilhões de dólares. Para mais informações, acesse www.zoetis.com.br.

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