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Medidas simples promovidas pelo IBS contribuem para a sustentabilidade da produção pecuária

 

Registro do recolhimento de implantes realizado em propriedade de Nova Alvorada do Sul (MS).

O descarte adequado de materiais utilizados para Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF) de bovinos é um requisito básico para a promoção de uma pecuária sustentável. Nos projetos de pecuária, de leite e de corte, executados pelo Instituto BioSistêmico (IBS) no Mato Grosso do Sul, as equipes técnicas fazem o recolhimento dos implantes intravaginais de progesterona utilizados nos protocolos de IATF.

Desde maio do ano passado, os implantes são recolhidos e encaminhados para o escritório do IBS de Marília (SP), de onde  o material é destinado, quinzenalmente, para uma empresa especializada em coleta, transporte, tratamento, descaracterização e disposição final de resíduos sólidos do serviço de saúde (RSSS).

“Os implantes utilizados nos protocolos contêm progestágenos e são normalmente fabricados com silicone e plásticos. Enquadram-se na classe A1 dos resíduos e devem ser incinerados, o que é feito pela empresa Sterile Vita Ambiental Coleta”, explica o médico veterinário Luiz Sartori, que atua nos projetos de pecuária do IBS.

Além do recolhimento desses resíduos, o IBS orienta como os produtores podem fazer o descarte correto de materiais perfurocortantes, como seringas e agulhas, utilizados nos trabalhos de IATF e demais práticas sanitárias na propriedade. Os produtores recebem um rótulo adesivo e uma alça fixadora para que possam adaptar recipientes plásticos (galões e garrafas) que se transformam em recipientes coletores adequados e seguros.

Quando o recipiente estiver cheio, a orientação é fechá-lo bem e descartá-lo na unidade de saúde mais próxima. Além de postos de saúde, também são alternativas lojas de cooperativas agropecuárias, bem como alguns estabelecimentos comerciais como casas agropecuárias e farmácias que fazem esse recolhimento e descarte.

“Com medidas simples como essas, é possível incluir boas práticas na rotina das propriedades. Isso tem um grande valor, pois boa parte das propriedades atendidas pelo IBS são de agricultores familiares que nem sempre têm acesso fácil à informação e a tecnologias que contribuam para uma produção mais sustentável”, pontua Luís Henrichsen, diretor corporativo do IBS.

A distribuição dos rótulos adesivos e alças de fixação para adaptação dos coletores vem sendo feita em todos os projetos de pecuária executados pelo IBS, em diferentes estados. Já o recolhimento dos implantes de progesterona segue nos projetos em execução no Mato Grosso do Sul e deverá ser adotado nos demais estados em que o IBS atua.

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