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Mato Grosso do Sul deverá colher cerca de 8,3 milhões de toneladas de soja na safra 2017/2018

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Estima-se que o Estado do Mato Grosso do Sul irá colher em torno de 8,3 milhões de toneladas de soja na safra 2017/2018. A projeção foi baseada em dados do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (Siga MS) – programa de monitoramento de lavouras da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar em parceria com a Aprosoja/MS – e do MEA/MS (Mapeamento da Economia Agrícola de MS).

No Estado, a safra foi lançada oficialmente no dia 18 de setembro, três dias após o encerramento do vazio sanitário, período no qual é proibido o cultivo da oleaginosa para evitar uma das principais doenças que costumam atacar a cultura, a ferrugem asiática.

Dos 756 produtores atendidos no programa de agricultura familiar da Cargill no MS, a maioria iniciou o plantio entre a segunda quinzena de outubro e a segunda quinzena de novembro. Neste programa, executado pelo Instituto BioSistêmico (IBS), são atendidos 23 municípios sul-mato-grossenses.

No Mato Grosso Sul, já foi realizado o primeiro atendimento da assistência técnica, no qual é realizado um planejamento do que será feito na lavoura, com coleta de amostra do solo, levantamento das informações sobre cultivar e adubação. Nesta fase, são realizadas recomendações para um bom plantio, visando o estabelecimento com estande (população de plantas por hectare) ideal da cultura.

Entre os meses de novembro e dezembro, está sendo realizado o segundo atendimento. “Nesta etapa, fazemos uma visita técnica com o objetivo de identificar fatores que podem influenciar negativamente a produção da soja, com recomendações sobre formas de controle eficiente para cada situação”, explica o consultor do programa que atua na região Sul do MS, o engenheiro agrônomo Maycon Braga.

Segundo o consultor Thadeu Rincão, engenheiro agrônomo que atua na assistência técnica do programa nos municípios de Maracaju, São Gabriel d’Oeste e Sidrolândia, as expectativas dos produtores é boa para atual safra, apesar da preocupação que demonstraram em relação às incertezas do regime de chuvas.

“Nas recomendações dadas aos produtores, destacamos a importância do controle de plantas daninhas para manter a lavoura livre da competição. É fundamental a aplicação de fungicida antes do fechamento das linhas para obter uma boa aplicação e prevenção. E não pode faltar o monitoramento das áreas com realização do MIP-Manejo Integrado de Pragas”, ressalta o engenheiro agrônomo.

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