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Mais de 1.800 agricultores participaram das palestras sobre Manejo e Conservação do Solo

São Mateus do Sul - PR

São Mateus do Sul – PR

Mostrar que o solo é um recurso finito, vital e não renovável e que sua degradação pode trazer graves problemas ambientais e econômicos. Essa foi a principal mensagem nas palestras realizadas pelo Instituto BioSistêmico (IBS), para os agricultores atendidos no Programa de Agricultura Familiar da Cargill (Selo Combustível Social), entre os meses de novembro e dezembro de 2015.

“Manejo e Conservação do Solo” foi o tema desenvolvido no ciclo de palestras que percorreu 31 cidades em oito Estados do País, atingindo um público de 1817 agricultores que cultivam soja em pequenas áreas. Para abranger todas as regiões atendidas, as palestras foram realizadas por uma equipe de engenheiros agrônomos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), todos da área de solos, sendo uma pós doutoranda e dois doutorandos.

Conforme explicou a Dra. Laura Simões, que ministrou as palestras no Mato Grosso do Sul e São Paulo, “as apresentações enfatizaram os principais tipos de erosão hídrica que podem ocorrer em áreas agrícolas e os principais impactos intrínsecos e extrínsecos à propriedade rural. Também foram abordadas as principais práticas de conservação dos solos classificadas em três grupos: edáficas, mecânica e vegetativa”.

Os agricultores puderam conhecer alguns exemplos dessas práticas conservacionistas, além da funcionalidade de cada uma delas e em quais etapas da erosão atuam. Nas apresentações, foi dada atenção especial à forma de erosão chamada de “invisível”, que é gradativa e imperceptível, responsável por muita degradação e perda de solo.

Rio Brilhante - MS

Rio Brilhante – MS

Aprendizado

De acordo com a MSc. Renata Cristina Bovi, que palestrou em Goiás e Minas Gerais, os principais questionamentos foram relacionados à adubação verde (quando e como implantá-la), à prática do terraceamento (curvas de nível), compactação do solo e máquinas agrícolas.

“Alguns participantes compartilharam suas experiências relacionadas a não utilização das práticas conservacionistas e seus consequentes prejuízos. De um modo geral, os agricultores demonstraram que procuram formas de utilizar as tecnologias disponíveis, para evitar as perdas por erosão”, complementou Renata Cristina.

Já no Paraná, as questões mais frequentes foram relacionadas à compactação no sistema plantio direto e cobertura do solo por causa de problemas com caracóis e lesmas. “Debatemos a importância de manter a palhada e técnicas alternativas para controlar as pragas na lavoura”, relatou o Msc. Edison Aparecido Mome Filho que realizou as palestras também em Santa Catarina.

Durante e após as apresentações, a receptividade dos agricultores foi excelente, demonstrando que estão cientes da importância do manejo e da conservação do solo, aproveitando a oportunidade para aprenderem mais e esclarecerem dúvidas.

Confira as fotos das palestras!

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