Notícias

Jovem agricultor atendido pelo IBS no Conexão Mata Atlântica recebe certificado de transição agroecológica

Este slideshow necessita de JavaScript.

No sítio Vale das Plantas, em Miracatu (SP), além do mel, o jovem agricultor Andrew Matos Guerra de Carvalho e a mãe, a agricultora Elisabeth Matos, produzem de tudo um pouco, no Sistema Agroflorestal (SAF). Cultivam carambola, graviola, goiaba, jaca, variedades de limão, laranja e banana, além de outras frutas e Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC).

Mãe e filho são atendidos, há três anos, pelo Instituto BioSistêmico (IBS) no Projeto Conexão Mata Atlântica e foram convidados a participar do evento Políticas Públicas para Agroecologia e Produção Orgânica, realizado pela Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, no dia 15/02, na cidade de São Paulo. Na ocasião, Andrew recebeu o certificado de transição agroecológica juntamente com outros produtores paulistas.

Para Andrew, foi uma grande satisfação receber o certificado e ter a oportunidade de expor os produtos cultivados em parceria com sua mãe. “Levamos taioba, açafrão da terra, ora-pro-nóbis, carambola, limão galego e taiti. É gratificante perceber que nossos produtos cativam o público em algum aspecto. Isso nos mostra que estamos no caminho certo”, relata o jovem agricultor.

Trilhar o caminho certo, conforme explica Andrew, passa pelo aprendizado proporcionado pela assistência técnica do IBS no Conexão Mata Atlântica. “É muito importante para nós esse suporte para ingressar nos projetos ambientais, além dos ensinamentos sobre adubação, correção do solo e podas. Isso nos ajuda a melhorar a produção do sítio”, afirma.

No evento, o Instituto BioSistêmico foi representado pela diretora de agricultura do IBS, Priscila Callegari, e pela coordenadora das atividades do IBS no Projeto Conexão Mata Atlântica. Para Thais, a presença de Andrew e Elizabeth representam muito bem o trabalho desenvolvido pelo IBS na aplicação do protocolo de transição agroecológica, pelo Conexão Mata Atlântica, em propriedades da região do Parque Estadual Serra do Mar – Núcleo Itariru do (PESM-NITA).

“O Andrew já está no terceiro ano de protocolo e vem crescendo na atividade. Assim como ele, 19 beneficiários do Conexão Mata Atlântica, possuem certificação via protocolo de transição agroecológica. A adoção de técnicas sustentáveis de produção e da agroecologia, que possibilitam a inserção dos beneficiários no protocolo, são fomentadas com a contribuição da assistência técnica e extensão rural (ATER) executada pelo IBS no projeto. Por meio da ATER proporcionada pelo programa, os agricultores aprendem e replicam novas ideias de sustentabilidade no campo. E a adoção dessas técnicas se refletem numa produção de qualidade, gerando renda ao produtor”, afirma Thais.

Sobre o evento, Thais destaca que foi um momento importante que marca a regulamentação da Política Estadual de Agricultura Orgânica, lei 16.684/2018. “Além da regulamentação da Lei, o protocolo de transição agroecológica ganhou forças e virou uma resolução conjunta entre a Secretaria de Agricultura, a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente e o ITESP”, acrescenta. 

Sobre o Projeto

O Conexão Mata Atlântica é um projeto de recuperação e proteção dos serviços do clima e da biodiversidade do corredor sudeste da Mata Atlântica brasileira. No Estado de São Paulo, é desenvolvido pela Fundação Florestal e pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA), com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (Global Environment Facility – GEF).

Desde 2018, o Instituto BioSistêmico executa a assistência técnica e extensão rural (Ater) do projeto, na região do entorno do PESM-NITA. São atendidos 310 produtores nos municípios de Itariri, Miracatu, Pedro de Toledo e Peruíbe, abrangendo uma área de 69.968 hectares.

Voltar ao topo