Notícias

IBSgen completa um ano com expansão e fomento ao mercado de genética

Foto: Moraes Neto/Sebrae RN

Foto: Moraes Neto/Sebrae RN

Considerado um marco na história da pecuária na região Nordeste, o IBSgen, primeiro Laboratório de Melhoramento Genético Animal do Rio Grande do Norte, completou um ano no último dia 1º de setembro. Localizado em Natal-RN, o laboratório nasceu com a missão de facilitaro acesso à técnica de fertilização in vitro (FIV) nas regiões Norte e Nordeste.

Além de ser o que há de mais novo no mundo quando se fala em reprodução animal em escala comercial, a técnica de FIV viabiliza resultados rápidos e precisos e é considerada uma das melhores formas de desenvolver a genética bovina, assegurando aos produtores que os animais produzidos terão condições de enfrentar as adversidades climáticas de cada região.

Inicialmente, os trabalhos foram realizados em propriedades do Rio Grande do Norte, mas o segundo ano do IBSgen começou com a expansão do atendimento para os Estados da Paraíba e Bahia, na região Nordeste, além do Amazonas na região Norte. De acordo com o responsável técnico pelo laboratório, o médico veterinário Geraldo Nobre, encontram-se em andamento negociações para início de atendimento em Pernambuco.

“O IBSgen representa para os produtores das regiões Norte e Nordeste um ponto de referência como suporte para o melhoramento genético do rebanho bovino. É a oportunidade de diminuir os custos com a produção dos embriões e facilidade de acesso à  essa biotecnologia de ponta em virtude do encurtamento das distâncias em relação a outras regiões do Brasil, como Sudeste e Centro-Oeste”, destaca Geraldo Nobre.

Novo mercado

Conforme explica o médico veterinário, o IBSgen possibilitou a abertura do mercado de genética para os pecuaristas da região, como a venda de prenhezes de embriões ainda nas barrigas de aluguel. “Temos exemplos de produtores do RN que já estão começando a produzir embriões de suas matrizes para serem levados para outros Estados da região Nordeste e até para outras regiões. Dessa forma, os produtores podem agregar valor a seus animais e permanecem com o rebanho, pois apenas os embriões são vendidos, o que é um faturamento a mais para a fazenda”, complementa.

Outro ponto destacado por ele é o nascimento de uma geração de animais com potencial genético diferenciado neste primeiro ano do laboratório, tendo em vista que esses animais nascidos de FIV serão as futuras matrizes e reprodutores dessa nova pecuária que se desenha no Rio Grande do Norte e que deverá se pronunciar nos demais Estados em que o IBSgen tem passado a atuar.

“A venda de genética é um bom negócio porque a pecuária moderna que se desenha no Brasil está buscando isso: animais produtivos, precoces, adaptados a cada região. Além disso, é uma maneira de preservar a genética de cada fazenda sem precisar se desfazer de todos os animais, já que apenas os embriões são vendidos e as doadoras permanecem na fazenda”, reforça Geraldo Nobre.

Tópicos: , , , , ,

Voltar ao topo