Notícias

IBS promove cursos sobre boas práticas de produção e desenvolvimento de produtos no Oeste Baiano

img-20190117-wa0089

O Instituto BioSistêmico (IBS) promoveu uma série de cursos de capacitação para agricultores associados em empreendimentos atendidos no Projeto Bahia Produtiva, no Oeste Baiano. Realizados nos últimos meses de dezembro e janeiro, os cursos tiveram como objetivo capacitar os grupos de agricultores no processamento dos alimentos, seguindo regras de higiene e qualidade de produtos, pressupostos entendidos como básicos para acessar mercados exigentes, locais e regionais.

Participaram das capacitações os seguintes empreendimentos: Associação dos trabalhadores rurais de Salto, Cooperativa dos micros produtores agrícolas dos municípios de Tabocas do Brejo Velho e Brejolândia Ltda, Associação dos pequenos produtores familiares da comunidade remanescente de Quilombola de Tomé Nunes, Associação dos moradores e trabalhadores do bairro do Parque de Exposição de São Félix do Coribe.

A programação dos cursos foi elaborada e desenvolvida pela tecnóloga em alimentos, Simone Brandão Menezes, com o apoio da engenheira agrônoma Suzane Nascimento, que atua pelo IBS no projeto Bahia Produtiva como coordenadora técnica. Os temas abordados nos cursos foram introdução às boas práticas nos serviços de alimentação; alimentos seguros; ambientes seguros; higienização das instalações e utensílios; higienização dos manipuladores; documentação das boas práticas de fabricação; processamento de produtos derivados da banana.

Simone Brandão afirmou que os agricultores foram muito atenciosos e participativos nas capacitações realizadas.  “Eles estão aptos para manusear os alimentos, produzindo produtos de qualidade e vida útil de prateleira. Estão capacitados para trabalharem de forma correta, de forma a garantir segurança à saúde do consumidor”, destacou.

Aproveitamento da banana

Na Associação dos moradores e trabalhadores do bairro do Parque de Exposição, de São Félix do Coribe, o foco da capacitação foi o aproveitamento da banana de descarte para o desenvolvimento de novos produtos. A comunidade de 40 famílias, produz grande quantidade de bananas, mas sofre com o descarte de elevado volume do produto que não segue para a comercialização no mercado convencional da fruta, por não atingir padrões estéticos exigidos.

Considerando que a qualidade dos frutos que ficam na comunidade continua própria para o consumo, o desenvolvimento de novos produtos visa reduzir o desperdício e ampliar as oportunidades de renda para a comunidade. Para este grupo, em especial, o envolvimento na agroindustrialização da banana envolve prioritariamente as mulheres, o que contribuirá para ampliar o protagonismo destas na comunidade. A expectativas das mulheres é de comercializar os doces, geleias, dentre outros produtos em desenvolvimento, na feira do município e mesmo buscar outras alternativas de mercado na região.

Tópicos: , , , , ,

Voltar ao topo