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Safra de soja 2020/2021 é marcada por boa produtividade em Goiás e Minas Gerais

O início da safra de soja 2020/2021 foi marcado pela falta de chuvas nos Estados de Goiás e Minas Gerais, assim como ocorreu em outras regiões do Brasil. Para os produtores atendidos no programa de agricultura familiar da Cargill nos dois Estados, a safra não foi prejudicada, sobretudo para aqueles que seguraram em alguns dias o início do plantio, seguindo as orientações dos consultores que realizam a assistência técnica do programa.

“A janela da soja foi excelente, com alta produtividade. A maioria dos produtores que atendemos ficou com média acima de 60 sacas por hectare. Tivemos alguns produtores com mais de 80 sacas por hectare, uma grande leva ficou entre 70 e 75 sacas por hectare”, destaca o consultor Silveli da Silva, que atua no Estado de Goiás.

De acordo com os consultores Marcio Miranda e Emanuelle da Costa, que também atuam pelo programa no Estado de Goiás, a safra superou as expectativas, com médias de mais de 70 sacas por hectare, com exceções de baixa produção em algumas áreas.

“Em áreas irrigadas, a produção foi maior, chegando a 80 sacas por hectare. Em áreas não irrigadas também tivemos uma boa produtividade, com exceção de algumas áreas arenosas e de primeiro ano que produziram em média 35 sacas por hectares”, relata Emanuelle da Costa.

Em Minas Gerais, os produtores que se adiantaram no plantio e não aguardaram um clima mais propício, com umidade do solo, também tiveram uma colheita com baixa produtividade, com algumas áreas com produtividade média de 35 sacas por hectare.

“Quem plantou mais no início da janela sofreu uma estiagem severa que afetou algumas áreas, gerando uma baixa germinação da planta”, explica o consultor Emílio Palhares, que atua pelo programa em Minas Gerais.

Emílio relata que, apesar de algumas exceções de baixa produtividade, a maior parte dos produtores atendidos em Minas Gerais tiveram uma média acima de 60 sacas colhidas por hectare.

Desafios da safra

A falta de chuva, sobretudo no início da janela de plantio da soja, foi um dos principais desafios desta safra. E, segundo os consultores, os produtores que atrasaram por pelo menos uns 15 dias o plantio obtiverem melhores resultados.

Com relação a pragas e doenças, foi uma safra sem grandes ocorrências. Os produtores estiveram atentos ao monitoramento das lavouras, com aplicações dos produtos recomendados e nos períodos adequados, seguindo as orientações da assistência técnica para o Controle Integrado de Pragas.

Entre os maiores desafios, a pandemia da Covid-19 mudou a rotina dos atendimentos, além de ter gerado muitos atrasos na entrega de insumos. “Alguns produtores não puderam fazer a calagem da área, pois o calcário não chegou a tempo”, relata o consultor Emílio.

Nesta safra, os consultores do programa de agricultura familiar da Cargill realizaram a assistência técnica seguindo os protocolos das autoridades de saúde. Uso obrigatório de máscara e álcool gel 70%, distanciamento físico e o não compartilhamento de objetos passou a fazer parte da rotina dos atendimentos.

Sobre o programa

O programa de agricultura familiar da Cargill foi iniciado em 2011 com o objetivo de capacitar e assistir, de forma gratuita, agricultores familiares na produção de soja. O Instituto BioSistêmico (IBS) iniciou a execução da parte do programa que se refere à assistência técnica aos agricultores familiares na Safra 2011/12.

Desde então, o IBS atuou em 8 Estados, promovendo o fomento da agricultura familiar por meio de informação, capacitação e inovações tecnológicas voltadas ao desenvolvimento sustentável das lavouras.

Entre as medidas que passaram a ser adotadas por grande parte dos agricultores a partir das orientações da assistência técnica, estão plantio direto, rotação de culturas, correção de solo e controle de erosão. O uso adequado de fertilizantes em quantidade e qualidade, além da escolha do cultivar adequado, também são ações que passaram a fazer parte da rotina dos agricultores a partir do ingresso no programa.

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