Notícias

Exemplos de desenvolvimento e tecnificação nas lavouras de soja do Itamarati

Eleandro e a esposa desejam que os filhos tenham boas oportunidades de estudo. Fotos: Regina Groenendal/IBS

Eleandro e a esposa desejam que os filhos tenham boas oportunidades de estudo. Fotos: Regina Groenendal/IBS

Dos 118 produtores que integram o programa de agricultura familiar da Cargill no Assentamento Itamarati, em Ponta Porã-MS, mais da metade tem como principal fonte de renda o cultivo da soja. É o que afirma a engenheira agrônoma Mariana Saggin Britto, que mora no assentamento com a família e realiza a assistência técnica do programa, assim como o marido dela, o técnico agropecuário Osmar da Silva Fernandes.

“Viver a mesma realidade dos agricultores que atendemos facilita muito a assistência técnica. O programa tem repercutido muito bem e, a cada ano, cresce o número de produtores interessados em participar, pois estão acompanhando o bom desenvolvimento e a tecnificação nas lavouras de quem já participa”, afirmou a engenheira agrônoma.

Entre os exemplos de evolução no cultivo da soja, está o agricultor Aparecido Simão Lopes que entrega sua produção há cinco anos para a Cargill. “Depois que entrei no programa, deixei de trabalhar como empregado e vi minha lavoura crescer. A partir das análises de solo, fizemos as correções e, no lugar de 50 sacas por hectare, passei a colher 62. Com a produção maior e com o bônus que a Cargill paga, a renda melhorou e foi possível investir em maquinário. Acredito que, seguindo as orientações da assistência técnica, posso crescer ainda mais e isso me deixa muito feliz, pois todas essas conquistas melhoraram as condições de vida da minha família”, destacou Aparecido.

O agricultor Eleandro Corrêa é outro exemplo de sucesso. Ele ingressou no programa na safra passada e, para esta safra, inscreveu a mãe dele para participar, pois considera uma excelente oportunidade de desenvolvimento. “O programa da Cargill nos traz a segurança de que a soja vai ser bem vendida, além do suporte técnico que é essencial. Com o programa, foi mais fácil conseguir o financiamento para comprar o maquinário. Hoje, além da renda da lavoura, presto serviço em lavouras vizinhas para plantar, colher e pulverizar”, contou Eleandro.

De acordo com ele, para crescer, não há espaço para preguiça. “Quando cheguei, eu tinha apenas uma bicicleta para chamar de minha. Depois de muito trabalho, construí uma boa casa para minha esposa e meus três filhos e, hoje, trabalho com minhas próprias máquinas. Desejo que meus filhos tenham um bom estudo e torço para que possam voltar para trabalharmos todos juntos e fazer isso aqui crescer ainda mais”, adiantou.

Matéria publicada na edição 7 do Jornal Notícias IBS. Clique aqui e confira a edição na íntegra!

Tópicos: , , , ,

Voltar ao topo