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Consultores do IBS colaboram na superação de dificuldades durante o plantio de soja

Os consultores do IBS estão desenvolvendo a segunda fase da assistência técnica voltada para as lavouras de soja na safra 2014/2015.

Os consultores do IBS estão desenvolvendo a segunda fase da assistência técnica voltada para as lavouras de soja na safra 2014/2015. Foto: Regina Groenendal

Em diversas regiões do País, está em andamento o plantio de soja com diferença de algumas semanas de uma região para outra. No programa de agricultura familiar da Cargill (Selo Combustível Social), os consultores do Instituto BioSistêmico (IBS) iniciaram a segunda fase da assistência técnica voltada para as lavouras de soja na safra 2014/2015.

Nessa etapa do segundo atendimento aos produtores, é feita a entrega das análises de solo com as devidas recomendações para o plantio. Os engenheiros agrônomos também orientam  medidas para o controle de inços e ervas daninhas, além de recomendarem a aplicação de inseticidas fisiológicos para o controle preventivo de pragas.

De acordo com o consultor do IBS, Murilo Sarausa, que atua pelo programa no Sul do Paraná, na divisa com Santa Catarina, os produtores devem prestar atenção em alguns detalhes importantes para o plantio. “Nessa fase, o agricultor deve se atentar à revisão e regulagem da plantadeira, respeitando número de semente por metro da variedade escolhida, assim como a profundidade da mesma entre 4 a 5 cm”, explica.

Ele destaca também a importância de observar a profundidade do adubo em relação à semente para não queimá-la. “Sementes de boa genética favorecem a formação do stand final desejado. Além disso, o tratamento de semente é indispensável nessa etapa”, acrescenta o consultor.

Estiagem

A falta de chuva foi uma das principais preocupações entre os agricultores durante o mês de outubro, em diferentes cidades. Conforme relato do consultor César Colussi, nas regiões de Corbélia e Braganey, no Paraná, a estiagem causou alguns problemas de germinação na cultura e alguns produtores optaram em fazer o replantio.

No segundo atendimento aos produtores, é feita a entrega das análises de solo com as devidas recomendações para o plantio.

No segundo atendimento aos produtores, é feita a entrega das análises de solo com as devidas recomendações para o plantio. Foto: Antônio Augusto Momesso

Em Santa Catarina, nas proximidades da cidade de Porto União, a estiagem também prejudicou alguns agricultores que tiveram de atrasar o plantio. “Estamos prevenindo os agricultores sobre o ataque de lagarta na safra 2014/2015 que poderá ser mais intenso que durante a safra passada. Em função do inverno pouco rigoroso, o ciclo das pragas não foi interrompido. Com isso, quando a soja emergir, haverá infestação dessas pragas”, alerta o consultor Oscar Hiromu que atua na região de Porto União.

Nas regiões de Irati e Rio Azul, no Paraná, o inverno foi de chuva acima da média, o que provocou a erosão de muitas áreas de lavoura. Mas com a proximidade do início do plantio, as chuvas cessaram, o que poderá prejudicar a germinação das plantações. “Os produtores estão com dificuldade de controlar a erva daninha Buva. Também foram encontrados caramujos e lesmas em algumas áreas, o que poderá comprometer as lavouras logo na fase inicial de desenvolvimento”, relata o consultor Ricardo Roso.

Os engenheiros agrônomos que atuam no programa de agricultura familiar da Cargill são unânimes ao reconhecer que o monitoramento constante das lavouras é uma das melhores formas de combate às pragas, doenças e ervas daninhas. Segundo eles, é preciso ter consciência sobre quais produtos devem ser utilizados e cautela na aplicação com quantias adequadas a cada caso. Eles alertam sobre o perigo do uso indiscriminado de insumos que podem eliminar as defesas naturais das plantas, contribuindo para a formação de pragas mais resistentes aos produtos.

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