Com o objetivo de aperfeiçoar o conhecimento técnico para aplicar no desenvolvimento de propriedades rurais, uma equipe de consultores do Instituto BioSistêmico (IBS) participou do Dia de Campo sobre Pecuária Leiteira na sede da Embrapa Pecuária Sudeste, localizada na Fazenda Canchim em São Carlos-SP. A programação realizada no dia 30 de agosto foi exclusiva para o IBS e contou com palestras, além de visitação a unidades demonstrativas de pesquisas relacionadas à produção de leite.
Durante a manhã, o pesquisador André Luiz Monteiro Novo apresentou conteúdo sobre Gestão da Pecuária de Leite e Introdução de Tecnologias nos Sistemas de Produção de Leite. Na parte da tarde, a programação iniciou com o pesquisador Adilson Márcio Malagutti que falou sobre a Adoção do BRS Mandarim (Guandú) na Recuperação de Pastagem e Suplementação Animal (pastagem de inverno), com visita à Unidade Demonstrativa de BRS Mandarim (Guandú). A programação da tarde encerrou com a apresentação da pesquisadora Teresa Cristina Alves sobre Sistema de Produção de Leite a Pasto, com visita à unidade demonstrativa dessa área.
De acordo com os consultores do IBS, foi uma capacitação proveitosa, na qual puderam trocar experiências e esclarecer dúvidas sobre conteúdos importantes para a assistência técnica voltada à pecuária leiteira. Essa capacitação resultou do planejamento para execução de atividades previstas na parceria da Embrapa com a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário (SEAD).
O objetivo desse tipo de programação da Embrapa é atender técnicos de empresas de assistência técnica com contratos para as chamadas de ATER. As tratativas para organização dos dias de campo foram iniciadas em 2016, quando o IBS foi representado em uma das reuniões da Embrapa para o levantamento de demandas para a pecuária de leite.
Conforme explicou o
, o avanço para a realização do dia de campo para o IBS foi um desdobramento do encontro de 2016, reforçado em uma visita do diretor do IBS, Luís Henrichsen à Embrapa Pecuária Sudeste no início de 2017. “Mantivemos a estrutura desenhada pela parceria da Embrapa com a SEAD, agregando a importante participação do Instituto Biosistêmico”, relatou.
Para Portugal, a participação do IBS foi muito positiva. “O nível de engajamento dos técnicos no desenrolar da programação proposta para o dia de campo retrata o compromisso com a filosofia de trabalho do IBS junto ao sistema produtivo. Estas parcerias que envolvem os ambientes de pesquisa e técnico contribuem sobremaneira para a troca de experiência e aceleração dos processos de transferência de tecnologia”, destacou.