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Conexão Mata Atlântica conta com plataforma de gestão Agrotrace na região do PESM-NITA

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Os atendimentos do Instituto BioSistêmico (IBS) no projeto Conexão Mata Atlântica vêm sendo realizados com uma importante novidade, na região do Núcleo Itariru do Parque Estadual Serra do Mar (PESM-NITA), no estado de São Paulo. Passaram a ser realizados a partir do sistema Agrotrace, plataforma digital concebida pelo IBS para apoiar o desenvolvimento da produção e qualificação de produtores, orientando a Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER).

A ferramenta de gestão foi implantada em 2023, trazendo algumas mudanças para a rotina da equipe de ATER do IBS no projeto. Os atendimentos são realizados em formato digital dentro do sistema, com a impressão das recomendações técnicas na hora da visita às propriedades. Os consultores do IBS passaram a levar uma mini impressora a tira colo e o celular em mãos para operar o aplicativo Agrotrace.

De acordo com Thais Lima, coordenadora do trabalho do IBS no Conexão Mata Atlântica, o sistema permite a alimentação de dados para que o acompanhamento às atividades produtivas seja mais eficiente, ao longo do tempo.

“O Agrotrace permite reduzir o tempo de elaboração do formulário de atendimento, o que proporciona mais disponibilidade da equipe de ATER para orientações e esclarecimentos de dúvidas do produtor. Além disso, o sistema facilita a elaboração do relatório para a entrega aos gestores do projeto, bem como a visualização de dados importantes capazes de gerar indicadores de desenvolvimento das propriedades”, explica Thais Lima.

Um dos principais benefícios da plataforma é que permite acompanhar quase que simultaneamente os trabalhos de campo, além de gerar métricas para indicadores de acompanhamento de resultados. Os indicadores principais são sociais, ambientais, de produtividade que derivam tantos outros que qualificam as propriedades e apoiam na tomada de decisão na gestão do projeto.

Sistema facilita o atendimento às propriedades

Para o engenheiro florestal João Antônio Aranha Junior, que integra a equipe do IBS no projeto, o sistema tem facilitado muito os atendimentos. Ele conta que acessa todas as informações da propriedade desde a primeira visita técnica realizada, o que torna o trabalho da equipe mais integrado, com recomendações mais assertivas.

“Como toda novidade, no começo ficamos com receio de não dar certo. Passado o período de adaptação, tudo foi se ajustando e o sistema tem melhorado muito a dinâmica dos atendimentos. E os produtores aprovaram a novidade, já que recebem na hora as recomendações e dispõem de mais tempo para receber informação e esclarecer dúvidas conosco”, relata o João Antônio.

Fabiano Peres, beneficiário do Conexão Mata Atlântica no município de Itariri-SP, destaca que as orientações recebidas dos técnicos do projeto são fundamentais e contribuem para melhorar o sistema produtivo na sua propriedade. “Receber essas orientações ainda com mais agilidade é bom demais. Gostei muito dessa novidade e guardo todas as impressões com cuidado, pois contém informações de grande valia para nós”, destaca.

Sobre o projeto

Projeto de recuperação e proteção dos serviços do clima e da biodiversidade do corredor sudeste da Mata Atlântica brasileira, o Conexão Mata Atlântica é desenvolvido pela Fundação Florestal e pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) no Estado de São Paulo. A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) está à frente da gestão dos recursos e o financiamento é do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) com recursos do Global Environmental Fund (GEF).

Desde 2018, o Instituto BioSistêmico executa a assistência técnica e extensão rural do projeto, na região do entorno do Parque Estadual Serra do Mar – NITA. Nesta região, são atendidos cerca de 360 produtores nos municípios de Itariri, Miracatu, Pedro de Toledo e Peruíbe, abrangendo uma área de 69.968 hectares.

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