Notícias

Atendimento AgroSEBRAE na Alta Mogiana tem participação do IBS

O programa AgroSEBRAE, regional SEBRAE/SP Ribeirão Preto organizou recentemente palestra preventiva com a participação de mais de 40 produtores de café da região de Santo Antônio da Alegria/SP na Alta Mogiana, região com 15 municípios produtores de café há pelo menos 150 anos. O engenheiro agrônomo e biólogo do Instituto BioSistêmico, Paulo Lopes, coordenou os temas “Planejamento, custos, comércio justo (fair trade) e lucros, com produção sustentável”. Para o cafeicultor, o momento é de atenção com o manejo preventivo de doenças do cafeeiro, comuns no período de entrada da primavera. A maioria dos produtores presentes na palestra orienta a produção pelo manejo convencional, eles receberam orientações para um controle eficiente das aplicações químicas de modo a não inviabilizar a produção. “Percebemos pouca informação sobre o manejo sustentável, que abre portas para o fair trade”, declarou o agrônomo Paulo. O fair trade é uma definição da International Federation of Alternative Trade (Federação Internacional de Comércio Alternativo) tendo como comércio justo (fair trade, em inglês) uma parceria comercial baseada em diálogo e transparência para um desenvolvimento sustentável.

Florada do café região de Santo Antonio da Alegria/SP Foto:SC

Florada do café região de Santo Antonio da Alegria/SP
Foto:SC

Marimbondos – “Quando falamos sobre controle biológico com marimbondos, o pessoal contou que colocam fogo nos ninhos que encontram pelo cafezal, que não sabiam da importância do marimbondo”, explica o agrônomo. O marinbondo come a principal praga do café, o bicho mineiro que teria como principal predador eficiente as vespas (marimbondos), que retiram as larvas de dentro das minas do bicho mineiro para delas se alimentarem. Paulo Lopes, que é mestre em Agroecologia e Desenvolvimento Rural e doutorando em Ecologia avalia a atuação na região só começou. Que um plano de ação deve ser estruturado com o SEBRAE na região. Recentemente, a Alta Mogiana conquistou o selo de indicação de procedência geográfica para o café, concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Voltar ao topo