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Agricultores paranaenses devem atingir uma colheita de soja histórica nesta safra

Agricultor Marcos Onofre de Mallet.

Agricultor Marcos Onofre de Mallet.

Na safra 2016/2017, a produção de soja deverá atingir volume recorde de 18,3 milhões no Paraná, conforme estimativa do Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento desse Estado. Uma colheita histórica, 11% maior que a safra do ano passado que atingiu 16,5 milhões de toneladas. Para os agricultores paranaenses que recebem a assistência técnica do Instituto BioSistêmico (IBS) no programa de agricultura familiar da Cargill, as expectativas são excelentes com média de colheita em torno de 65 sacas por hectare.

“Um ano para marcar no calendário como um dos melhores anos de soja em termos de produtividade, com clima favorável sem grandes ocorrências de pragas e doenças. E o produtor que investiu em tecnologia de sementes, de adubo e de controle fitossanitário obteve resultados excelentes”, destacou o engenheiro agrônomo Oscar Uekawa, consultor do IBS que atua na região de União da Vitória no Paraná.

Na maioria das lavouras, o plantio ocorreu entre meados de outubro até o final de novembro e grande parte da colheita se concentrou no mês de março, com algumas localidades que devem encerrar a colheita em meados de abril/maio. A atual safra contou com clima favorável com chuvas regulares desde a germinação das sementes até a fase da colheita segundo o engenheiro agrônomo Antonio Augusto Momesso, consultor do IBS que atende produtores nos municípios de Prudentópolis e Palmeira. “Em algumas localidades, ocorreu chuva de granizo, mas não houve perdas consideráveis na produção”, acrescentou.

Na região de São Mateus do Sul, a incidência de lagartas foi observada no final de janeiro, mas sem grandes prejuízos para a lavoura. “Isso até favoreceu a soja pois diminuiu o excesso de área foliar nas lavouras e os controles foram eficientes, evitando novo ataque. Outros insetos como ácaros, percevejos e mosca branca, ocorreram em áreas pontuais sem nível elevado e os controles preventivos foram eficientes com poucos danos”, relatou o engenheiro agrônomo Renato Ichisato que atende a região de São Mateus como consultor do Instituto BioSistêmico.

“Os produtores atendidos estão muito bem conscientizados da importância do controle fitossanitário para prevenir e combater pragas e doenças, principalmente a ferrugem asiática, um problema recorrente na região. Nesta safra, além da escolha de produtos eficientes e de variedade de soja resistente à ferrugem, não houve excesso de chuva o que favorece o aparecimento da ferrugem. Além disso, observa-se que a cada safra, há uma conscientização maior em relação ao uso de agrotóxicos que tem diminuído significativamente”, ressaltou a gestora do programa pelo IBS Priscila Terrazzan. Ela acresctou que, para alguns produtores que fazem o MIP (Manejo Integrado de Pragas), nem foi necessária a aplicação de inseticidas durante a safra.

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