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RN melhora qualidade da produção de leite

A produção de leite no Rio Grande do Norte está ganhando em qualidade e produtividade a partir da adoção de novas tecnologias, adotadas por 80 produtores que têm o suporte de consultoria tecnológica oferecida pelo Sebrae, em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Instituto BioSistêmico (IBS). O projeto Balde Cheio teve início em abril deste ano. A avaliação da primeira fase do projeto foi apresentada aos produtores em reunião, nesta terça-feira (11), com gestores do projeto e representantes do Instituto BioSistêmico.

Para levar as tecnologias de avaliação ao campo são utilizados dois laboratórios móveis. No Vaca Móvel são realizadas análises mensais nas amostras de leite das propriedades, visando monitorar e verificar a qualidade do produto e o manejo sanitário da ordenha. No laboratório denominado Rufião é medida a eficiência reprodutiva do rebanho.

Os resultados foram apresentados pelo diretor do IBS, Luís Henrichs. De junho a agosto deste ano houve um aumento na produção de 34.818 litros de leite por dia no Rio Grande do Norte. A produção diária passou de 393.684 para 428.502 litros. “Essa ainda é uma média baixa para Estado, o que mostra que a produção leiteira no Rio Grande do Norte tem bom potencial de crescimento”, calcula Henrichs.

De acordo com o diretor do IBS também houve melhoria da qualidade do leite produzido nessas propriedades. “Realizamos exames laboratoriais e constatamos que a qualidade do leite está constante evolução,” constata.

A média qualitativa identificada pelos técnicos mostra que 78% da contagem bacteriológica e 89% das células somáticas no rebanho estão em conformidade com a Instrução Normativa 51- IN51/2002, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A consultoria oferece o aparato tecnológico necessário para detectar e ajudar a prevenir as mastites, doenças que afetam a qualidade do leite.

O projeto envolve dois médicos veterinários que ao longo dos meses visitam as propriedades, realizando análises e consultorias também na área de gestão da produção. De acordo com Luís Henrichsen, o projeto ajuda o produtor a conhecer com profundidade seu rebanho e gerenciar melhor a produção.

O Projeto Vaca Móvel e Rufião Móvel é financiado com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia e do Programa Sebraetec, programa de apoio tecnológico desenvolvido pelo Sebrae. “O programa Sebraetec é uma das principais ferramentas que permitem que a inovação tecnológica chegue às áreas rurais do Brasil”, reconhece o diretor do Instituto BioSistêmico.

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