Clipping

Consultoria tecnológica vai aprimorar qualidade do leite no Rio Grande do Norte

A partir deste mês de abril, produtores de leite de 30 municípios do Rio Grande do Norte terão consultoria tecnológica para melhorar a qualidade do produto e aperfeiçoar o manejo reprodutivo do rebanho.

A iniciativa é uma parceria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) com o Instituto Biossistêmico (IBS), e contará com laboratórios itinerantes, como o Vaca Móvel e o Rufião Móvel, que percorrerão as propriedades para difundir a tecnologia.

De acordo com o gestor do projeto de Leite e Derivados do Sebrae no Rio Grande no Norte, Acácio Brito, o programa refletirá diretamente no aumento da produção, já que uma das atuações será no aumento reprodutivo e, principalmente, na qualidade do leite fornecido para processamento. “Temos o desafio de levar inovação e tecnologia a esses criadores e contamos com o know-how do IBS, que é referência para o setor leiteiro”, ressaltou.

O projeto, que vai até fevereiro de 2012, é dividido em vários ciclos e vai contemplar, inicialmente, 80 produtores de leite, responsáveis pelo abastecimento de 12 unidades industriais de laticínios e 11 fabricantes de queijos no Rio Grande do Norte. A unidade móvel visitará cada uma dessas propriedades, situadas na Região Metropolitana de Natal, no Agreste, no Alto Oeste, no Seridó e no Sertão Central.

Na área reprodutiva, as equipes técnicas do IBS vão realizar diagnóstico de gestação com uso de ultrassom em todas as matrizes bovinas de cada uma das propriedades. Além disso, os animais reprodutores serão examinados para identificar possíveis doenças, sobretudo no sêmen, e haverá análise do comportamento sexual do animal. O objetivo é aprimorar a reprodução do rebanho.

Para monitorar a qualidade do leite, os técnicos levarão em conta diversos parâmetros, como a estabilidade térmica, o grau de acidez e a densidade. A temperatura também será observada, já que as condições ambientais podem ser determinantes para o desenvolvimento de bactérias. A equipe ainda fará pesquisas para identificar possíveis fraudes e adulterações de substâncias.

Fonte: Site Revista Globo Rural

Voltar ao topo