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Projetos do IBS utilizam tecnologia para fomentar o desenvolvimento sustentável

Sustentabilidade é uma relação de equilíbrio, considera Luís Henrichsen, diretor corporativo do Instituto BioSistêmico (IBS). “Por isso, para que a sustentabilidade seja efetiva, é necessário equacionar as questões produtivas, econômicas, sociais e ambientais”, destaca.

Tendo a sustentabilidade como princípio norteador, o IBS atua junto aos produtores a fim de buscar soluções para as questões encontradas no dia a dia do campo. O objetivo principal dos projetos e ações do Instituto BioSistêmico é promover técnicas que possibilitem o desenvolvimento produtivo, contribuindo para a segurança ambiental e a prosperidade das pessoas.

“Quando vamos para o campo, fazer o acompanhamento dos produtores, buscamos promover ações que gerem renda para as famílias, mas que, ao mesmo tempo, fomentem o uso racional dos recursos e outras iniciativas que façam com que a sustentabilidade não seja apenas uma meta, mas uma realidade alcançada”, enfatiza Luís.

Além de ser uma demanda do tempo presente, quando a responsabilidade socioambiental precisa ser levada em conta na produção, adotar práticas sustentáveis é fundamental para promover impactos positivos. “Para os produtores familiares, por exemplo, a adoção de práticas sustentáveis é um diferencial que ajuda a alcançar melhores resultados com os poucos recursos disponíveis”, ressalta Claudio Pinheiro, diretor de Ater do IBS.

Na avaliação de Priscila Callegari, diretora de Agricultura do IBS, a produção agrícola hoje tem como foco a eficiência. “A mão de obra é cada vez mais escassa e os insumos mais caros, logo é importante sempre estarmos atentos a tecnologias que propiciem valor ao produtor de forma economicamente viável e atento às demandas da sustentabilidade”, pontua.

Sustentabilidade na prática

As ações de promoção da sustentabilidade adotadas pelo Instituto BioSistêmico nos projetos executados vão desde medidas muito simples, como utilizar coletores para armazenar as agulhas usadas no manejo do gado, dando a destinação correta desse material, até iniciativas que envolvem pesquisas e o desenvolvimento tecnológico, a exemplo da inseminação artificial.

Na área de pecuária, uma ação prática voltada ao desenvolvimento sustentável que já está sendo aplicada há algum tempo, apresentando excelentes resultados, é o trabalho de melhoramento genético do rebanho, que resulta em matrizes mais adaptadas a determinado clima ou região e com maior rendimento.

“Com isso conseguimos aprimorar o rebanho e o produtor passa a ter possibilidade de ter animais mais produtivos. Em vez de ter cinco vacas que produzem cinco litros, o produtor pode ter uma que produz 25. A matemática é muito simples, serão menos animais impactando o ambiente, compactando o solo, emitindo gases, consumindo água e alimento, com uma produção equivalente ou superior”, detalha Luís.

Como os projetos e ações executados pelo IBS alinham o desenvolvimento com a sustentabilidade, a tecnologia tem sido uma importante aliada. Segundo o diretor de Ater, o acesso às tecnologias acontece de duas formas: “primeiro através dos atendimentos, com uso de equipamentos que ajudam os consultores e produtores no conhecimento da realidade técnica, facilitando assim a tomada de decisão sobre as correções necessárias no processo. Em segundo momento, através da disponibilização de ferramentas que ajudam na coleta de dados e gestão da atividade, buscando assim maior sustentabilidade econômica e ambiental da atividade”, detalha Claudio.

Para que esse objetivo seja alcançado, o IBS tem disponibilizado um plano de ação para aplicação de um protocolo de sustentabilidade, que visa orientar os produtores com as prioridades de intervenção para melhoria da atividade. “A partir da implantação do plano eles conseguem reduzir custos de produção e perdas já em poucos atendimentos. Com o avanço das melhorias, há um implemento de boas práticas de produção e gestão, resultando em aumento da renda”, salienta Cláudio.

Conhecimento aplicado

Segundo Priscila, um dos diferenciais do Instituto BioSistêmico é trabalhar com o conhecimento aplicado. “Nós buscamos fazer a ponte entre a universidade, trazendo o que está sendo estudado nos centros de pesquisa para os produtores. Além disso, a equipe do IBS busca trazer o conhecimento local, valorizar as técnicas e práticas que os próprios agricultores aprenderam através de seus pais ou outros agricultores e foram aprimorando por meio de tentativa e erro”, descreve.

Um exemplo que a diretora de Agricultura apresenta para ilustrar vem do projeto Conexão Mata Atlântica. A equipe técnica implementou a tecnologia de microrganismos eficientes obtidos através de uma mistura vegetal fermentada, que promove o equilíbrio biológico do solo, melhorando as condições químico-físicas, a fim de promover melhores condições fitossanitárias e maior disponibilidade de nutrientes.

O projeto foi adaptado à realidade local, e os produtores puderam fazer a calda fermentada utilizando matérias e microrganismos coletados na própria região da Mata Atlântica. Dessa forma, o conhecimento também é utilizado de forma sustentável, pois os dados científicos e de pesquisas se somam à sabedoria dos produtores, potencializando os resultados.

Ao pensar sobre as ações de sustentabilidade promovidas pelo Instituto BioSistêmico, o diretor corporativo do IBS avalia que se tornam eficientes pois são desenvolvidas de forma sistêmica. “São várias ações que, somadas, impactam o contexto global e fazem com que a sustentabilidade seja uma ação real nas propriedades, com ganhos econômicos e garantindo a qualidade da produção”, destaca Luís Henrichsen.

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