Os processos de gestão contemporâneos demandam ações que estejam alinhadas a uma visão de futuro sustentável e com responsabilidade social. Por esse motivo, os especialistas sugerem um tripé de diretrizes para nortear os planejamentos e iniciativas das instituições: ESG (Environmental, Social and Governance), que estabelece princípios ambientalmente sustentáveis, socialmente responsáveis e com governança coorporativa.
Sempre atento à inovação, o Instituto BioSistêmico (IBS) segue os princípios ESG em suas áreas principais de atuação, que são Agricultura, Pecuária, Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) e Meio Ambiente, elaborando estratégias baseadas no pensamento sistêmico para encontrar soluções para os problemas dos produtores e das propriedades.
O diretor do Instituto BioSistêmico, Ricardo Cerveira, destaca que a atuação do IBS é transversal. “Em geral, nossos projetos costumam não ter um foco único, trabalhamos com a articulação das áreas, com iniciativas direcionadas pelos princípios norteadores”, relata.
Cerveira comenta que mesmo em um projeto que apresenta foco bem delimitado, como a produção leiteira, a atuação do IBS leva em conta a inovação e a busca por boas práticas, além de pensar em alternativas sustentáveis, avaliando os impactos ambientais e adotando tecnologias amigáveis.
Diretrizes sistêmicas
Os princípios ESG estão alinhados ao pensamento sistêmico, que fundamenta o IBS em suas várias áreas de atuação e nos projetos desenvolvidos. Segundo o diretor, pensar de forma sistêmica implica em um olhar não segmentado no planejamento e execução das propostas, todos os fatores estão interligados e se influenciam mutuamente.
“Quando estamos na execução de um projeto, observamos os fatores que influenciam a produção. Somente com esse diagnóstico detalhado podemos elaborar os objetivos, as metas e as ações do projeto em si”, detalha Cerveira.
Na prática, para ter uma boa produção de hortaliças, por exemplo, o produtor precisa estar bem em outros aspectos, como o financeiro. É nesse sentido que os princípios da ESG se alinham ao pensamento sistêmico, pois é necessário observar a responsabilidade social da proposta, levando em conta a viabilidade financeira, além de estabelecer um sistema de governança para o projeto, fazendo com que a produção seja economicamente viável e ecologicamente sustentável.
Atuação conjunta
Nos projetos elaborados pelo Instituto BioSistêmico, o conhecimento tradicional dos produtores não é desprezado. As práticas aprendidas no dia a dia e passadas de geração em geração podem ser aprimoradas e, inclusive, ser repassadas como boas práticas para outras propriedades.
“As soluções levam em conta o conhecimento prévio. Nossa atuação, além de transversal, é conjunta, reunindo os saberes e as ideias dos produtores, da equipe técnica e dos demais agentes envolvidos na elaboração e execução do projeto, planejando de maneira coletiva a melhor forma de solucionar o problema encontrado”, salienta o diretor do IBS.